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No Coletivo Leitor você encontra centenas de títulos de literatura e informativos infantojuvenis. São obras dos selos Ática, Atual, Caramelo, Scipione, Formato e Saraiva, cuidadosamente selecionadas para atender aos leitores e proporcionar experiências inesquecíveis.
Esta obra faz parte da coleção O Folclore do Mestre André, que reúne a ilustração tridimensional, ou seja, personagens e objetos moldados em massa plástica, montados em pequenos cenários e fotografados, e textos informativos. Em linguagem leve, próxima do coloquial, abordam-se diversas manifestações do folclore brasileiro. Agora, além de ler o texto e ver as belíssimas imagens, você vai poder ouvir a voz do autor no CD de áudio, que contém os mitos narrados acompanhados de efeitos sonoros.
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A história do Mondagará era contada pelo avô de Roni quando este ainda era um menino, e hoje é o autor quem conta aos curumins. As palavras do avô passaram a fazer parte da memória do neto e ainda hoje, apesar de o avô não estar mais vivo, Roni Wasiry Guará traz dentro de si suas palavras, que eram sempre tão cheias da sabedoria de seus ancestrais. O velho narrador queria mostrar para toda a comunidade o surgimento da diversidade das cobras no mundo da floresta. Ele deixa claro que esse povo sabe que as cobras um dia foram seres que viviam junto com o grande Criador, usufruindo de todas as maravilhas de um mundo perfeito. Também lembra a todos que a inveja é um sentimento capaz de destruir essa perfeição e de colocar homens e deuses distantes uns dos outros. Que esta história ensine as pessoas a compreender os mistérios que habitam o mundo e desperte a memória da ancestralidade.
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Doutor Leonardo, o advogado, mandou uma carta para Rubião informando uma novidade: por causa de uma herança, o mordomo ia ficar na maior felicidade! Morreu tio Eurico! Rubião ficou rico! Todo aquele dinheiro mexeu com o bairro inteiro! O mordomo se iludiu e começou a imaginar: carros e uma mansão ia comprar, ia poder até viajar! No entanto, quando o caminhão com a herança chegou, tudo na vida de Rubião mudou. Dentro daquelas caixas havia mesmo uma riqueza, mas, para Rubião, foi tudo uma grande surpresa!
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Objetos do cotidiano, que fazem parte da nossa vida e que, aparentemente, pouco significam, são as verdadeiras personagens do livro. A escolha desses objetos para compor um museu particular delineia o perfil do dono e estimula o leitor a montar, ele também, o seu próprio museu. Com a técnica cada vez mais apurada de moldar em massa plástica, as ilustrações tridimensionais ampliam e iluminam o sentimento do narrador.
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A história da música contada num texto abrangente e informativo, permeado de ilustrações criativas montadas com diversos materiais (papel, tecido, sucata), contando um pouquinho de cada ritmo e das influências que a música brasileira sofreu ao longo da história.
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Vinda do interior para trabalhar como doméstica com uma família de classe média, Maria do Amparo, 14 anos, é estuprada pelo patrão e engravida. A menina consegue esconder da patroa a gravidez, mas não a criança. E recebe um ultimato: que se livre dela. Desesperada, depois de andar a esmo pelas ruas, Maria do Amparo se atira no rio com a filhinha. A história de Maria do Amparo e seu salvamento por dois esportistas (um nadador e um remador) é narrada por meio de depoimentos da menina, do nadador, do remador, do capitão do Corpo de Bombeiros, que tira todos do rio, e de outras personagens que presenciaram o fato. Numa agilidade de reportagem, a história tem a dose exata de emoção. Adaptado para o cinema no longa “Amparo”, dirigido por Ricardo Pinto e Silva. 3° lugar no Prêmio Jabuti em 1999, na categoria “Infantil ou Juvenil”.
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Os moradores da Casa Amarela se espantaram com o estado de Rubião ao vê-lo chegar do supermercado, onde, numa liquidação, enfrentou brigas e empurrões. Os preços andavam muito altos, apesar de o governo afirmar que a inflação estava sob controle, e Rubião queria economizar. Logo após esse episódio, Vovô se tornou sócio de Mário Apolinário, um desconhecido, para quem alugou o porão da casa. Ali instalaram um escritório e vendiam passagens para Plutão, onde, segundo o estranho, não havia inflação. Mesmo alertado pelos familiares, que desconfiavam da honestidade de Apolinário, Vovô continuou ajudando o sócio no negócio, que ia de vento em popa, até o dia em que a polícia resolveu investigar… será que era mesmo possível viajar para Plutão e ficar livre da inflação?
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Com descontração, humor e poética, o narrador apresenta a história de Bacsan: como surgiu a vida ali, como as espécies se desenvolveram e foram se adaptando, como algumas evoluíram e outras foram extintas. Valendo-se de termos científicos que se mesclam a termos de um universo vocabular muito comum, o narrador convida a refletir sobre o modo de ser, de viver e de conviver dos habitantes do pequeno planeta. A trama expõe ainda a fragilidade de uma civilização marcada pelas disputas de poder, pelas relações entre opressores e oprimidos, pelo desrespeito e pela violência. Com as sutis ilustrações do próprio autor, a obra também instiga a curiosidade pela história do nosso planeta Terra.
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Adaptação da fábula “Os viajantes e o urso”, de Esopo, o texto conta, em linguagem simples, enxuta e todo em letra bastão, a história de dois amigos que, passeando por uma floresta, dão de cara com um urso. Sem pensar no companheiro, Tranquedo sobe numa árvore e, escondido entre os galhos, observa o urso cheirar Trancado, que, deitado no chão, se faz de morto. O urso cheira o nariz de Trancado, cheira as orelhas e vai embora. Passado o susto, Tranquedo quer saber o que o urso cochichou no ouvido do amigo. Com ilustrações irreverentes, é uma fábula sobre companheirismo e solidariedade.
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O pajé se prepara para mais uma contação de histórias. Os indiozinhos, atentos, escutam a encantadora história de amor entre Wasiry e Iacy May, amor este que deu origem ao rio que banhava a aldeia. Conta o pajé que o rio mais próximo era o Tapajós e para os índios tomarem banho, pescarem ou mesmo admirarem a beleza da natureza, era necessário fazer uma viagem. Um dia, Wasiry foi à caça e não retornou. Iacy e toda a tribo saíram à procura do índio. Mas foi em sonho que Iacy teve a revelação da morte de seu amado. De tristeza, começou a cantar, e essa música chegou às nuvens do Grande criador. Ele, compadecido, transformou as lágrimas de Iacy no rio Andirá e a mulher se tornou o pássaro Uirapuru, conhecido pelo canto melodioso e triste.
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Nesta obra, as autoras mostram as principais características dos mamíferos, do filhote ao esqueleto, de forma simples, direta e curiosa. O entrosamento entre a ilustração e o texto permite que a criança conheça a linguagem da ciência através de observações e comparações. A leitura deste livro é um exercício de raciocínio lógico e de aquisição de conhecimentos através da ciência, da arte e do humor.
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Nunca antes na história deste país, e do mundo, que eu me lembre, alguém publicou um livro infantil sobre um cigarro. De maneira que... É claro que o cigarro é o vilão. É assim que Canini apresenta esta sua obra, cujo título já é uma brincadeira por si só, pois alude ao da fábula de Esopo, “A cigarra e a formiga”, embora não se trate de nenhuma releitura dela. Sem texto, apenas imagens, com traços de poucas linhas, simples e diretos, Canini dá vida a um formiguinho que provoca o maior estrago por onde passa, quando decide carregar um cigarro que encontra pelo caminho.
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Vencedor do Prêmio Luis Jardim de Literatura e destaque em mais três premiações no Brasil e em Portugal, este livro é destinado a leitores dos 8 aos 80 anos e fala do afeto, esse sentimento delicado como pássaro com asa quebrada. São duas histórias sobre a relação avô e neto, pai e filho, com a poesia e a criatividade que já consagraram o autor como um dos grandes nomes da prosa moderna. Em "Você já viu um pastor de nuvens?", o menino Daniel conta que seu avô é um deles: com muita idade e já sem amigos vivos, ele usa seu tempo para ir à praça para olhar o céu e observar as mudanças de cores e das formas das nuvens. "O colecionador de manhãs" mostra como um menino, ao procurar um guarda-chuva para ir comprar jornal numa manhã chuvosa, encontra uma caixa de madeira esquecida numa cômoda. Ao abri-la, depara com cartões-postais e fotografias dos mais variados lugares do mundo, retratando o amanhecer – todos assinados, datados e comentados pelo pai, que partiu para uma viagem, da qual nunca mais voltou, antes de ver o filho nascer. Emocionado, o menino guarda novamente a caixa para que, no futuro, seu filho ou seu neto também possam encontrá-la.
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História sem texto, com cenário e personagens feitos de massinha de modelar. Mostra um dia na vida de uma menina, a Dadá, da hora em que se levanta até a hora em que vai dormir. Dadá foi a primeira personagem do autor Marcelo Xavier modelada em massinha. E continua sendo uma criança encantadora, com sua bonequinha fantástica, humanizada, e um gato que toca violino, que lê livros, que brinca, que come bolo. A fantasia continua, e isso é o que move a literatura infantil.
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O passeio preferido de Davi com a avó era o Parque dos Dinossauros, onde podiam assistir a cenas incríveis, como a luta de um tiranossauro com braquiossauros. Como especialista no assunto, Davi não se cansava de ver essas cenas e comentar com a avó os hábitos e características desses animais extintos. Nem de imaginar como se sentiria um pequeno estegossauro ao ganhar um irmãozinho que acabara de sair do ovo...
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Julinho, o Netinho, está com um problemão! Precisa provar para os colegas da escola que não é medroso, não! Mas como fazer isso num cemitério sinistro? Rubião, sempre amigo, dá um jeito de ajudar. Junto com Carlão, dá ao Julinho o fabuloso elixir do corajoso, uma fórmula secreta que deixa qualquer um sem medo algum. Mas será que isso vai dar certo?
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Narrado em primeira pessoa, o texto fala sobre os sentimentos e impressões de um menino pequeno, filho do meio, que se sente desfavorecido pela posição que ocupa na irmandade. As queixas culminam com o desejo expresso de ter os pais só para si, um quarto inteiro onde dormiria sozinho. Numa linguagem simples, enxuta, vai-se delineando o clima do texto, que é de ternura, carinho e descobertas. As ilustrações de Avelino Guedes ampliam esse clima, numa sintonia perfeita com a narrativa.
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História de quatro gerações passada em Diamantina, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O elo entre uma geração e outra é um armário, através do qual as crianças-protagonistas se veem umas às outras, de uma forma um tanto mágica, por meio de um portal do tempo que se abre dentro do armário e que só elas percebem. O armário muda de função no decorrer do tempo (guarda-louça, guarda-roupa, guarda-livros...) e, assim, conserva, de certo modo, a história de uma família - daí a escolha do título. No livro, em parte memórias da autora mineira Ângela Leite de Souza, realidade e ficção se misturam, tornando, no mínimo, certas passagens curiosas, como a do beijo que uma personagem recebe de Juscelino Kubitschek. Vale observar o trabalho de ilustração da mineira Marlette Menezes, colagem digital com interferências de fotos de pessoas e objetos das épocas retratadas, inclusive do armário, todas do acervo pessoal da autora.
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