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No Coletivo Leitor você encontra centenas de títulos de literatura e informativos infantojuvenis. São obras dos selos Ática, Atual, Caramelo, Scipione, Formato e Saraiva, cuidadosamente selecionadas para atender aos leitores e proporcionar experiências inesquecíveis.
Além de mitos, sempre surpreendentes, indagadores da nossa origem, esta obra traz depoimentos de luta, reflexões sobre o cerne da existência e seu significado, poemas, preces, exemplos de um conhecimento ancestral bem distinto do corrente. Entre os textos, os de André Thevet (século XVI), que se encantou com as explicações de mundo dos tupinambás. Pronunciamentos de Davi Yanomami, pajé e um dos mais expressivos líderes indígenas do Brasil; de Nailton Muniz, pataxó hã-hã-hãe, e de autores indígenas de outros países, como a célebre “Carta da terra” do Cacique Seattle, mitos ou preces de índios mapuches da Argentina, dos índios dos Estados Unidos e do Canadá, como sioux, cheroquis, shawnee, mohawk, ou das Américas do Sul e Central, como quéchuas, incas e maias.
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Esta é uma história derivada do canto Ahkoy té, inserido no mito da criação da humanidade segundo a cosmogonia Gavião, povo que vive na Área Indígena Lurdes, em Rondônia, falante da língua tupi-mondé. Esse mito conta a aventura do grande guerreiro Derambi, que, em suas andanças, descobriu a rocha da qual os seus ancestrais nasceram. Ouvindo os sons que vinham debaixo da terra, Derambi percebeu que ali havia gente. Com a ajuda de um curumim, pediu aos pássaros de bico duro que fizessem um buraco na pedra para que as pessoas pudessem sair. Começa aí uma grande aventura. Vários pássaros, como o mutum, a arara-amarela, a arara-vermelha, o periquito, o papagaio, uniram-se para conseguir este grande feito. Assim é que começou o povo da rocha: os Zoró, os Suruí, os Arara, os Cinta-Larga, os Gavião etc.
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Assim que deu à luz Narciso, a ninfa Liríope ficou fascinada pela beleza extraordinária do menino. Mas também ficou com medo: os deuses olímpicos não apreciavam mortais que rivalizassem com eles, e era comum punirem os excessos. Preocupada, Liríope foi procurar o sábio Tirésias, para saber do futuro do seu filho. A resposta do adivinho cego foi enigmática: "Narciso poderá ter uma vida longa, desde que jamais veja a si mesmo". O famoso mito grego do belo jovem que se apaixona por si mesmo é recontado neste livro, numa linguagem clara e poética, propondo uma reflexão sobre um tema cada vez mais atual.
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Um sapo-cururu muito antenado com as mudanças do mundo cria um blog. Lá, ele conta tudo o que acontece no mundo dos sapos do brejo onde vive e de outros brejos também. O sapo Frog, além de conectado na internet, tem uma atenção especial para com os problemas ecológicos do planeta que podem atingir ou já atingem os seus colegas de espécie, e noticia esses perigos no blog. Poeta, Frog posta no blog seus poemas inspirados, cita outros poetas, mostra obras de arte, ou seja, nesse blog o que não falta é informação e novidade. Ao contrário dos livros convencionais, este abre de baixo para cima, e não da direita para a esquerda: a intenção é remeter à tela de um monitor, onde o texto “corre” na vertical. Ou seja, o projeto gráfico procurou reproduzir, na medida do possível, a estética de um blog.
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Diante da beleza deslumbrante de Psiquê, as pessoas passam a dirigir a ela a devoção que antes dedicavam a Afrodite. Enfurecida, a deusa da beleza e do amor ordena ao filho Eros que lance uma de suas setas e faça a jovem se apaixonar pelo mais mísero dos mortais. No entanto, quem acaba se apaixonando é o próprio Eros, que resolve se casar com Psiquê em segredo.
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Este volume apresenta informações sobre a cultura grega da Antiguidade, que legou à civilização ocidental a base de sua cultura. São três mitos importantes, adaptados para os quadrinhos: Jasão e os argonautas, O voo de Ícaro e Os trabalhos de Hércules.
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A história do Mondagará era contada pelo avô de Roni quando este ainda era um menino, e hoje é o autor quem conta aos curumins. As palavras do avô passaram a fazer parte da memória do neto e ainda hoje, apesar de o avô não estar mais vivo, Roni Wasiry Guará traz dentro de si suas palavras, que eram sempre tão cheias da sabedoria de seus ancestrais. O velho narrador queria mostrar para toda a comunidade o surgimento da diversidade das cobras no mundo da floresta. Ele deixa claro que esse povo sabe que as cobras um dia foram seres que viviam junto com o grande Criador, usufruindo de todas as maravilhas de um mundo perfeito. Também lembra a todos que a inveja é um sentimento capaz de destruir essa perfeição e de colocar homens e deuses distantes uns dos outros. Que esta história ensine as pessoas a compreender os mistérios que habitam o mundo e desperte a memória da ancestralidade.
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O pajé se prepara para mais uma contação de histórias. Os indiozinhos, atentos, escutam a encantadora história de amor entre Wasiry e Iacy May, amor este que deu origem ao rio que banhava a aldeia. Conta o pajé que o rio mais próximo era o Tapajós e para os índios tomarem banho, pescarem ou mesmo admirarem a beleza da natureza, era necessário fazer uma viagem. Um dia, Wasiry foi à caça e não retornou. Iacy e toda a tribo saíram à procura do índio. Mas foi em sonho que Iacy teve a revelação da morte de seu amado. De tristeza, começou a cantar, e essa música chegou às nuvens do Grande criador. Ele, compadecido, transformou as lágrimas de Iacy no rio Andirá e a mulher se tornou o pássaro Uirapuru, conhecido pelo canto melodioso e triste.
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O mais legal do folclore são, na verdade, os mitos, personagens fantásticos que povoam a mente das pessoas com seus elementos sobrenaturais e misteriosos. A obra reúne quatorze desses personagens, numa grande aventura interativa que vai encantar os leitores.
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Para salvar seu povo da seca, o garoto Lua sai em busca do Espírito da Chuva.
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Este é um reconto de mitos africanos, narrados e ritualizados pelos seguidores do candomblé até hoje. No principio de tudo, Olorum, o senhor da vida, decide criar um lugar para contemplar e orixás para ajudar a governar esse lugar. Cabe a Oxalá, filho de Olorum, a tarefa da criação. Porém, ele falha em sua missão, que acaba sendo cumprida por seu irmão Odudua. Depois de ser perdoado pelo pai, Oxalá cria o ser humano usando barro. Deuses e homens convivem bem até que a desobediência de um menino provoca a separação entre o Orum (Céu) e o Ayê (Terra), e o mundo se torna o que é hoje.
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Dois irmãos viajam à Grécia para visitar o tio arqueólogo que trabalha no sítio arqueológico de Delfos. Lá, os garotos aprendem mais sobre cultura grega e música e descobrem que o conhecimento pode surgir das mais diversas formas: eles conversam sobre história, filosofia, mitologia e até rock
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Recontos livres de oito narrativas da literatura oral brasileira, abrangendo diversos tipos de contos: de terror, cômico, etiológico, do ciclo da morte, de encantamento e de animais, entre outros. Neles podemos observar sentimentos comuns ao ser humano, presentes no inconsciente coletivo, como o medo em geral: do desconhecido, de monstros e, claro, da morte…
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As histórias deste livro foram recolhidas por Ana Maria em diversas partes do mundo: da Jamaica, veio "O touro da língua de ouro", dos Estados Unidos, "Os dois gêmeos", da França, "Melusina, a dama dos mil prodígios", da Finlândia, "Um herói fanfarrão e sua mãe bem valente".
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Txopai é o primeiro índio Pataxó a surgir na Terra. Nasceu de uma gota de chuva e, com a sabedoria de quem nasceu primeiro, vai ensinar seus irmãos que surgiram bem depois, de outra chuva, a caçar, pescar, plantar, enfim, a sobreviver do trabalho, respeitando os recursos naturais. Trata-se de um mito de origem, escrito e ilustrado pelo índio Kanátyo para seus alunos na escola da aldeia dos pataxós, em Carmésia (MG).
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