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No Coletivo Leitor você encontra centenas de títulos de literatura e informativos infantojuvenis. São obras dos selos Ática, Atual, Caramelo, Scipione, Formato e Saraiva, cuidadosamente selecionadas para atender aos leitores e proporcionar experiências inesquecíveis.
Ano de 1492. Época de grandes expedições marítimas e dos grandes descobrimentos. Esta é a história de um navegador que está morrendo e que sente necessidade de relembrar seu passado. Uma narrativa comovente, permeada de períodos curtos e densos, vindas de um homem que viveu muito e intensamente. Perdido em uma ilha, sem seus companheiros de viagem (seu capitão, de nome Cristóbal, acabara de morrer), seu único amigo e ouvinte é um urso. Um urso resgatado no mar, quando ainda viajava. Silencioso e amigo, ele parece escutar com atenção e assim confortar o navegador, enquanto este aguarda sua morte. A obra traz em seu bojo uma releitura do descobrimento da América, na qual os elementos ficcionais explorados são os revezes, os sofrimentos e a força de homens que puseram em risco suas vidas, em troca de um sonho que consideraram possível.
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Este livro reúne contos que tratam de assuntos variados do cotidiano: um menino que repete o ano e se angustia nos primeiros dias de aula, um médico que vai atender em uma cidade pobre do interior, o primeiro beijo de uma menina... Em alguns casos, os contos extrapolam os limites reais e há traços de fantasia nas histórias. Exemplificando, um menino se transforma em árvore e as tintas saem dos potes de um pintor. A mistura entre real e mágico e a mensagem de otimismo são destaques.
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Joice Lamb é uma educadora que serve de inspiração para todos nós. Sua trajetória na área da educação teve início quando fez magistério e cursou Letras. Desde então, passou a atuar em escolas da rede pública como professora e lá permaneceu exercendo também cargos como o de diretora e de coordenadora pedagógica. Toda a sua dedicação e o seu poder de mobilização fizeram com que fosse ganhadora do Prêmio Educador Nota 10 em 2019, um dos mais importantes prêmios da Educação Básica brasileira, que celebra iniciativas realizadas por educadores Brasil afora, e também eleita Educadora do Ano. A valorização do trabalho coletivo e o convite aos professores a reavaliarem as práticas pedagógicas e experimentarem novas ideias foram os princípios norteadores do projeto #aprenderecompartilhar – Escola Inovadora, gestado por Joice. A escola e o ensinar compõem apenas algumas partes da vida desta mulher inspiradora, que neste livro também nos conta suas memórias e impressões de viagens, família, amizades, projetos, poesia, todos esses fragmentos de suas múltiplas vivências. Esta obra é direcionada aos que se interessam pelo caminho de quem contribui para transformar os rumos da educação no Brasil.
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“Fiel ao espírito necessariamente democrático e inclusivo da educação de qualidade, Jurandir Malerba nos proporciona uma renovada versão dos antigos almanaques. A iniciativa é inovadora não só no formato e nas cores fortes que o projeto gráfico apresenta, como na proposta teórica que carrega. Se os antigos livros do gênero costumavam trazer uma história basicamente engrandecedora, feita por personagens coloniais, masculinos e europeus, no caso desse Almanaque do Brasil nos tempos da Independência ‘a história é outra’. Apresentando todo tipo de evento, documentos escritos e visuais originais, tabelas e outros recursos, este Almanaque é uma verdadeira festa para os olhos e para as mentes. Ele é divertido, instrutivo e plural – coadunado com esses novos tempos que assistiram à entrada de mais agentes sociais na agenda brasileira. Um almanaque do Brasil e para o Brasil, que nos fará compreender uma independência diferente, realizada por todos os povos que, de fato, fizeram a história desse país. Esse um livro funciona como os bons remédios: não tem limite de alcance ou prazo de vencimento. Leia sem parar!” – Lilia M. Schwarcz
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Eurico é um jovem da periferia de São Paulo que sonha se tornar um grande escritor. Junto com seus amigos - Vareta, Reina, Nemaila e Marina -, edita o jornal literário da escola onde estudam. A entrevista com Bóris Mariano, escritor famoso por participar da luta contra a ditadura, prometia ser um encontro excitante para Eurico. No entanto, ao chegar ao apartamento de Bóris, o garoto descobre que seu entrevistado acabara de ser assassinado. Ele e seus amigos decidem, então, fazer sua própria investigação e entregar o criminoso à polícia.
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Bento Santiago é um homem solitário, ensimesmado, casmurro. Na velhice, ele relembra sua história e a do seu maior amor, a bela Capitolina. Acaba partilhando com o leitor o ciúme e a grave suspeita que o tornaram tão amargo. Mas teria Capitu realmente traído Bentinho?
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História de amor e ciúmes que acontece no Rio de Janeiro do século XIX, criada por Machado de Assis, o autor por trás do rabugento narador dom Casmurro, apelido de Bentinho. Bentinho só ganhou esse apelido depois de adulto, por razões que ficam claras no desenrolar da história. Ou que não ficam tão claras assim: ciumento, ele conta a história de uma traição a partir de seu ponto de vista, não há provas (pelo menos não temos certeza delas), não há outra voz que forneça uma perspectiva diferente sobre a história. Então... será que ele tem razão? Quem realmente é Capitu, dona de olhos de ressaca? Quem é Escobar? Há anos muitos leitores debatem essa história, tentando encontrar uma prova que tenda mais para um lado do que para o outro. O que realmente podemos dizer é que o romance, que marca o Realismo brasileiro, é emocionante e... divertido, cheio de ironias, no estilo inconfundível desse autor sensível e observador.
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Bentinho cresceu junto de sua vizinha Capitu e se apaixona por ela ainda criança. Destinado pela mãe à carreira eclesiástica, consegue escapar da batina e casar-se com a moça. Sua vida segue feliz até a morte de seu melhor amigo, Escobar. Ao observar Capitu no enterro, Bentinho passa a acreditar num suposto adultério. Capitu morre e ao leitor resta a dúvida: houve ou não traição?
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O leitor é enredado no turbilhão das memórias de Bento e da dúvida que o assombra. Um grande clássico com imagens que emocionam e mantêm o lirismo de seu mistério.
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Detalhes da infância e da trajetória que tornou Ana Maria Machado uma das maiores escritoras do Brasil estão presentes neste livro-depoimento, em que a autora estabelece um contato pessoal e cúmplice com o leitor. São experiências raras e variadas que, além do prazer de serem lidas, podem ensinar muito aos leitores de qualquer idade.
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Ao adotar a cidade de Lisboa como um dos personagens, a obra é repleta de ruas e avenidas que se revelam a cada nova página, a cada novo encontro do olhar com o traço do premiado Guazzelli. Se Lisboa pode ser um tabuleiro para Pessoa e para seus leitores, a partir dos versos e da prosa de seus heterônimos principais (os outros pessoas – Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Bernardo Soares), a linguagem das HQs pode gerar ainda outros espaços. Novas viagens para novos viajantes ou para velhos marinheiros saudosos dos atracadouros do Tejo, sedentos por revisitar Lisboa.
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Roubar fruta madura do vizinho era uma deliciosa aventura. O melhor mirante da cidade era o alto do telhado, de onde se via o açougueiro pendurar na porta do açougue a carne que iria vender… Com uma narrativa ágil e cativante, o autor traz diversas histórias simpáticas, bem-humoradas e cheias de humanismo, que permitem ao leitor vivenciar um outro tempo, em que diversos aspectos da vida eram vistos com olhos muito mais poéticos.
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Os Trevosos, seres que se alimentam de letras, entraram em nosso mundo, causando uma grande desordem e pondo em risco o futuro da humanidade. Porém, guiados pelo leitor, que escolhe o seu próprio percurso de leitura, Jorge e Alice, dois jovens bastante espertos, aventuram-se pelo País da Imaginação para resolver tão grave problema.
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Sexagenário, ex-diplomata aposentado, o conselheiro Aires faz um relato do cotidiano na Corte carioca dos anos de 1888 e 1889. Registrando reflexões sobre fatos e pessoas com as quais conviveu, tece impressões sobre o amor desinteressado, a fidelidade de sentimentos e a espontaneidade da amizade. Derradeira narrativa de um dos mestres da literatura brasileira, este livro apresenta uma reflexão de Machado de Assis sobre a própria obra, revelando a sólida consistência de seu estilo irônico e a atualidade de sua visão de mundo.
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Toda a riqueza do livro de Machado de Assis foi transportada para esta história em quadrinhos por dois grandes autores. O resultado é uma adaptação primorosa, que não se limita a reproduzir o clássico, mas possibilita novos modos de compreender a obra. A sociedade brasileira do século XIX é retratada com fidelidade na trama em que Brás Cubas se apresenta como um defunto autor e narra suas memórias a partir de sua morte.
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Publicado em 1881, este romance é o marco do Realismo brasileiro. Brás Cubas, homem abastado que nunca precisou trabalhar, escreve uma autobiografia depois de morrer. O defunto relata passagens de uma vida cheia de insucessos e mesquinharias. Com sua ironia característica, Machado apresenta uma visão cruel da natureza humana.
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No romance, um defunto dialoga com o leitor e conta sua vida. Abusando da ironia, Brás Cubas traça um perfil impiedoso de si próprio e das pessoas com quem conviveu. Mais que isso, faz um retrato sarcástico da sociedade de seu tempo.
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A publicação desta obra não só inaugura o Realismo no Brasil, como inicia a etapa mais complexa da obra de Machado de Assis. Com ela, aprofunda-se a sua análise da realidade e refina-se a sua linguagem, sendo considerada a obra que prenuncia algumas técnicas da literatura moderna.
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