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No Coletivo Leitor você encontra centenas de títulos de literatura e informativos infantojuvenis. São obras dos selos Ática, Atual, Caramelo, Scipione, Formato e Saraiva, cuidadosamente selecionadas para atender aos leitores e proporcionar experiências inesquecíveis.

Ano escolar

BNCC

Datas

Gênero

Livro temático

Segmento

O Guarani

José De Alencar

Tendo como cenário o estado da Paraíba, às margens do Rio Paquequer, esta obra narra a história de amor entre Cecília, filha de um destacado fidalgo português, e o índio guarani Peri. A partir desse enredo, Alencar desenvolve alguns de seus principais temas, como o amor romântico idealizado e a fusão étnica e cultural que marca o Brasil.

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O Médico E O Monstro

Robert Louis Stevenson

Publicada em 1886, em Londres, esta obra pode ser interpretada como uma alegoria do conflito entre a rigorosa moralidade vigente do século XIX e os desejos por ela reprimidos, próprios da natureza humana. Não por menos, Stevenson optou por chamar de Sr. Hyde (de hidden, "oculto" em inglês) a faceta monstruosa que dominava de tempos em tempos a personalidade pacata do correto e respeitado Dr. Henry Jekill.

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O Mulato

Aluísio Azevedo

Frequentemente apontado como o primeiro romance naturalista brasileiro, "O mulato" foi publicado no mesmo ano que "Memórias póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis. Valendo-se de tipos sociais e recursos realistas para criticar a sociedade, Aluísio Azevedo foi pioneiro ao usar da literatura para se opor à Igreja e ao racismo.

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O Navio Negreiro E Outros Poemas

Castro Alves

Todo vestido de negro, com uma flor na lapela e, para ressaltar a palidez e a melancolia, o rosto coberto por pó de arroz. Era assim que muitas vezes Castro Alves declamava em público seus poemas. Muito jovem e eloquente, o poeta baiano tem sua poesia marcada pela identificação entre o “eu” da obra e o tema desenvolvido, projeta sua alma na causa abolicionista nos versos de “Os escravos”. Embora na produção dessa fase o escritor ainda não tivesse desenvolvido o lirismo dos últimos anos de vida, nesses versos já é possível notar o seu talento e a sua sensibilidade. Ao mergulhar sua alma na causa abolicionista, Castro Alves se destaca entre os demais escritores que defendem esse ideal, passando a ser conhecido como “poeta dos escravos”. Além do valor literário, é inegável o valor histórico e ideológico dos seus versos. Grande nome da terceira geração do Romantismo brasileiro, a Geração Condoreira, o tema de Castro Alves é a ansiada liberdade. Em “O navio negreiro”, o poeta critica de forma cáustica a escravidão, um dos alicerces do Império. Já na berlinda entre Romantismo e Realismo, projeta seu “eu” nos versos que faz, identificando-se com o tema tratado, mas com o coração voltado para a crítica social, que seria a marca dos realistas. Os poemas reunidos neste livro pertencem à primeira fase de sua produção e foram publicados postumamente. Diz-se que o poeta “passou pela vida como uma estrela cadente: rápida e brilhantemente, marcando a memória das nossas letras com a luz de uma poesia quase adolescente, no ímpeto, e, ao mesmo tempo, madura, na mensagem”.

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O Noviço

Martins Pena

Considerado um dos melhores observadores da sociedade brasileira de seu tempo, Martins Pena parte, nesta obra, de um casamento por interesse para extrair cenas de humor e demonstrar as consequências da ambição desmesurada e da falsa vocação.

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O Primo Basílio

Eça De Queirós

Neste romance, Luísa e Jorge, casados há três anos, moram numa rua pouco elegante de Lisboa, frequentada por gente pobre e que se diverte com mexericos. Engenheiro, Jorge trabalha num Ministério, e Luísa, sonhadora, passa horas lendo romances. Durante uma viagem de Jorge, chega a Lisboa um primo de Luísa, Basílio, que, entediado nessa cidade (para ele, provinciana), deseja ter uma aventura com a prima. A partir dessa tensão desenvolve-se uma história de traição e arrependimento, em que Eça de Queirós, de acordo com o programa do Realismo, procura mostrar as causas da degradação das classes burguesas em Portugal.

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Os Lusíadas

Luís De Camões

Marco do Classicismo português, a obra-prima de Luís de Camões foi publicada pela primeira vez em 1572. Considerado um dos maiores poetas da história da literatura universal, Camões teve o mérito de refletir, nos versos do que se pode chamar epopeia moderna, a mentalidade da nação portuguesa e de sua época.

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Quincas Borba

Machado De Assis

Considerada uma das obras-primas de Machado de Assis, esta obra trata da vida do pacato professor Rubião, que se torna rico ao receber a herança de Quincas, filósofo excêntrico, criador da teoria do Humanitismo. Como sempre, os valores sociais e a alma humana são investigados pela fina lente de Machado de Assis, que lança luzes de argúcia e ironia sobre a nossa condição.

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Senhora

José De Alencar

Aurélia é a mulher em torno da qual gira este romance de de José de Alencar. Pura e ingênua por natureza, mas endurecida pelas desilusões causadas pelo mundo civilizado, ela se transformou em uma mulher de negócios. E serve perfeitamente ao propósito do autor, que pretende criticar a sociedade burguesa de seu tempo: a civilização corrompe o ser humano, que nasce puro. Daí é fácil lembrar do pensamento de Jean-Jacques Rousseau, filósofo francês responsável pelo desenvolvimento da teoria do bom selvagem: o homem é puro por natureza, a civilização é que o corrompe. Uma história como essa poderia servir tanto a um romântico como Alencar quanto a um realista como Machado de Assis, por exemplo. A linha que separa essas duas escolas é a crença em um ideal, no caso dos românticos, o que é confirmado no romance de Alencar, uma vez que Aurélia abre mão de sua ambição ao comprovar o amor verdadeiro de seu marido, Seixas.

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Triste Fim De Policarpo Quaresma

Lima Barreto

Afonso Henrique de Lima Barreto (1881-1922) foi funcionário público, jornalista e boêmio. Filho de professora pública e tipógrafo, era mestiço de origem humilde. Alcoólatra, foi internado em hospícios. Após seu pai enlouquecer, o rapaz teve que abandonar seu curso na Escola Politécnica para trabalhar e sustentar a família. Conseguiu um cargo na secretaria do Ministério da Guerra. Desde o tempo de estudante, entretanto, dedicou-se às letras. Sofrendo preconceito dos colegas durante a juventude, foi ignorado pela crítica quando lançou suas primeiras obras, já que não se submetia à proteção de outros escritores da época (ele detestava Coelho Neto em particular). Lima Barreto também não gostava dos demais escritores mulatos contemporâneos seus: Machado de Assis e João do Rio. Mas sua revolta contra Machado era fachada: apesar de chamar o maior escritor brasileiro e maldizer Machado, não tinha sequer uma obra do primeiro e tinha as principais do segundo. Uma das pessoas que o apoiou foi Monteiro Lobato, que na época possuía uma editora. Escreveu nas principais revistas de sua época, como "Fon-Fon", "Careta" e muitas outras. Grande parte de sua obra literária foi de cunho satírico e humorístico, como "Triste fim de Policarpo Quaresma". Merecem também destaque seu primeiro romance, "Recordações do escrivão Isaías Caminha", e o conto "O homem que falava javanês".

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