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No Coletivo Leitor você encontra centenas de títulos de literatura e informativos infantojuvenis. São obras dos selos Ática, Atual, Caramelo, Scipione, Formato e Saraiva, cuidadosamente selecionadas para atender aos leitores e proporcionar experiências inesquecíveis.

Ano escolar

BNCC

Datas

Gênero

Livro temático

Segmento

Helena

Machado De Assis

A última vontade do conselheiro Vale era que a família acolhesse sua filha ilegítima. Recebida como uma intrusa, Helena aos poucos conquista o coração de D. Úrsula e Estácio. A felicidade parece rodear a família, mas o olhar melancólico da heroína denuncia um sofrimento secreto. Helena esconde uma paixão desiludida e faz passeios misteriosos a um casebre. O que essas visitas matinais escondem? Quem é o amado de Helena e por que ela não luta por ele? É o que o leitor descobrirá nas páginas deste admirável romance da primeira fase machadiana. Esta edição traz a apresentação de Ana Maria de Almeida e um apêndice ilustrado elaborado por Carlos Faraco.

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Inocência

Visconde De Taunay

A meiga Inocência conserva seu espírito sereno e obediente ao pai, com quem vive no ambiente rústico do cerrado. Porém, duas inesperadas visitas abalam a tranquilidade da família: Meyer, um cientista alemão, e Cirino, rapaz da cidade que cura a moça de uma doença traiçoeira. A paixão proibida entre Inocência e o "doutor" será um obstáculo para o valente Manecão, noivo escolhido pelo pai dela. Esse drama move o romance de Taunay, um dos derradeiros e mais emocionantes livros de ficção romântica brasileira.

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Iracema

José De Alencar

Neste romance, José de Alencar faz uma alegoria da fundação do Ceará, resultando em uma obra essencial do indianismo. A potiguara Iracema, a "virgem dos lábios de mel", encontra nas florestas da orla cearense o português Martim. É o início de um conturbado amor proibido que revela, com lirismo e aventura, a contradição e o embate entre civilizações.

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Lira Dos Vinte Anos E Poesias Diversas

Álvares De Azevedo

"Ah, ter vinte anos..." O início deste verso traduz a nostalgia de muitos. Se fizessem uma "lira" desse tempo, o que cantariam? Álvares de Azevedo cantou a beleza das donzelas, o amor, a angústia de morrer jovem, o sonho de ser um grande poeta. E, ao mesmo tempo, ironizou tudo isso, debochou de seu próprio romantismo, com a irreverência do jovem que ri de seus problemas e observa o mundo de seu quarto, cheio de pensamentos. Esta obra reúne os mais expressivos poemas de Álvares de Azevedo, acrescidos de comentários e notas explicativas. Este livro possui Guia do Professor.

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Lucíola

José De Alencar

Ela, uma das cortesãs mais famosas do Rio de Janeiro. Ele, um rapaz recém-chegado à cidade. Atingida por uma paixão arrebatadora, a sensual Lúcia obedecerá a moral burguesa ou realizará seu amor pelo jovem Paulo? Os costumes da sociedade brasileira do século XIX são pano de fundo para que José de Alencar crie uma das maiores heroínas femininas da literatura brasileira.

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Marília De Dirceu, Cartas Chilenas

Tomás Antônio Gonzaga

Esta edição comentada reúne os melhores momentos de criação poética de Tomás Antonio Gonzaga: o lirismo suave, e por vezes doloroso, de Marília de Dirceu e a sátira política de Cartas chilenas.

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Memorial De Aires

Machado De Assis

Sexagenário, ex-diplomata aposentado, o conselheiro Aires faz um relato do cotidiano na Corte carioca dos anos de 1888 e 1889. Registrando reflexões sobre fatos e pessoas com as quais conviveu, tece impressões sobre o amor desinteressado, a fidelidade de sentimentos e a espontaneidade da amizade. Derradeira narrativa de um dos mestres da literatura brasileira, este livro apresenta uma reflexão de Machado de Assis sobre a própria obra, revelando a sólida consistência de seu estilo irônico e a atualidade de sua visão de mundo.

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Memórias De Um Sargento De Milícias

Manuel Antônio De Almeida

A linguagem popular e a vida das camadas pobres e médias são as protagonistas deste romance, que faz uma bem-humorada crônica de costumes do Brasil de dom João VI. A ironia e o deboche com que Manuel Antônio de Almeida conta as trapalhadas de Leonardo, primeiro malandro da literatura nacional, situam a obra além das características do movimento literário do período em que foi escrita, o Romantismo.

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Memórias Póstumas De Brás Cubas

Machado De Assis

No romance, um defunto dialoga com o leitor e conta sua vida. Abusando da ironia, Brás Cubas traça um perfil impiedoso de si próprio e das pessoas com quem conviveu. Mais que isso, faz um retrato sarcástico da sociedade de seu tempo.

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O Alienista

Machado De Assis

Existem normas que definam o que é sanidade e o que é loucura? A busca e a aplicação de tais normas são as principais razões da vida de Simão Bacamarte. Médico da provinciana Itaguaí, ele vai gerar medo e veneração ao tentar encontrar o parâmetro da normalidade.

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O Ateneu

Raul Pompeia

Sérgio está prestes a enfrentar a educação repressora do famoso internato Ateneu. Lá, ele terá de lidar com a brutalidade dos colegas e do diretor, superando a falta da família e o recém-abandonado universo infantil. As marcas desse mundo constritor permanecerão nas lembranças do adulto, que escreve melancolicamente suas memórias. Nessa narrativa a um só tempo doce e amarga, Raul Pompeia traça um retrato impressionista do processo de formação da individualidade flagrado em seus momentos mais decisivos.

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O Cortiço

Aluísio Azevedo

No Rio de Janeiro do final do Império, o cotidiano miserável de uma habitação coletiva. Em seus cubículos amontoam-se os desfavorecidos e marginalizados da sociedade, com suas agruras e percalços na luta pela sobrevivência.

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O Crime Do Padre Amaro

Eça De Queirós

O que é mais importante: a fidelidade aos princípios religiosos ou a satisfação dos desejos sexuais? Nesse dilema, Eça de Queirós constrói uma severa crítica à hipocrisia e à corrupção do clero no século XIX. A trajetória de Amaro, pautada pelo egoísmo e pela frivolidade, bem como a devassidão e a falta de escrúpulos dos sacerdotes, marcam este que é considerado o primeiro romance naturalista português. Com sarcasmo e ironia, o livro aborda temas que, nos dias atuais, continuam chocantes, interessantes e pertinentes.

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O Guarani

José De Alencar

Peri, um índio goitacá fiel ao nobre português D. Antônio de Mariz, apaixonou-se por Ceci, filha do fidalgo. Por causa da morte acidental de uma índia Aimoré, a tribo toda se revolta e começa a hostilizar os brancos colonizadores. A partir daí, uma série de acontecimentos coloca a vida de Ceci em risco, e Peri enfrenta muitos perigos para salvá-la da ira dos Aimorés. Neste épico de José de Alencar, temperado por amor e aventura, planos de traição e vingança desenrolam-se em cenários cinematográficos.

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O Mulato

Aluísio Azevedo

Este romance inaugura o Naturalismo no Brasil e foi escrito em plena campanha abolicionista do século XIX. Conta a história do amor proibido entre Ana Rosa, uma jovem branca, e Raimundo, seu primo mulato, na provinciana cidade de São Luís.

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O Primo Basílio

Eça De Queirós

Luísa é casada com o engenheiro Jorge e vive uma vida pacata. Quando o marido precisa fazer uma viagem, ela se vê entregue ao ócio das ordens domésticas, das leituras românticas e das visitas regulares. Um dia, chega de Paris o primo Basílio, com que Luísa tivera um relacionamento. Seduzida pela sofisticação do primo e vislumbrando uma aventura amorosa, a jovem está disposta a arriscar a felicidade de seu casamento. A obra de Eça de Queirós, de 1877, traz uma crítica contundente à sociedade burguesa lisboeta do século XIX.

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O Seminarista

Bernardo Guimarães

Pressionado pelos pais a tornar-se padre, Eugênio tenta em vão esquecer Margarida. Embora convicto da vocação para o sacerdócio, o jovem quer abandonar o seminário e casar-se com a companheira de infância. Mas poderá o amor vencer as imposições eclesiásticas e familiares? Este romance se passa no interior de Minas Gerias no século XIX, mostrando uma parte do país pouco conhecida até então. Bernardo Guimarães põe em xeque as influências da religião na sociedade brasileira, envolvendo o leitor da primeira à última página.

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Os Bruzundangas

Lima Barreto

Um país imaginário, mas que nos parece bastante familiar: essa é a realidade mostrada por Lima Barreto ao falar da Bruzundanga. As crônicas, recheadas de ironia, revelam como os interesses privados governam a vida dos cidadãos dessa república, numa paródia contundente da sociedade brasileira no início do século XX. O autor faz uma crítica feroz aos preconceitos, à política conservadora e aos valores literários da época.

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